Páginas de papel magnético...

24 de março de 2014

O que eu estou fazendo? - Parte 13

Não houve mais nenhum incidente até a chegada de Charllote e de Victoria no dia seguinte. Mas pela madrugada eu e Antonieta fomos até a cozinha e ao passar em frente ao escritório de papai, ouvimos ele e Charllote discutirem a respeito de sua demora, sobre vovó e sobre fidelidade no casamento, nessa parte da discussão fiz questão de seguir meu caminho, pois de ''certa forma'' isto é minha culpa.

-Bom dia meninas! - Ele nos saudou com animação e nos respondemos em coro -Bom dia Charllote, senhora Victoria-. Charllote nem ouviu, pois estava absorta olhando um catálogo de móveis antigos e tão caros quanto um carro de luxo.
-Quantas vezes terei que pedir para que não me chame de ''senhora''? Você sabe muito bem que este termo é para pessoas decadentes e ... -. Victoria só parou de falar quando sua filha lhe pediu opinião sobre um móvel; papai se sentiu aliviado e me olhou com os olhos alegres e famintos, por assim dizer.
MEU DEUS! Tem alguém passando a ponta dos dedos do pé na minha perna e está subindo, em direção a minha... É tão excitante, mas tenho que controlar as expressões faciais ou quem está fazendo isso descobrirá que estou me sucumbindo com essa carícia, tão deliciosa e sensual, [ah,ah], como eu gostaria de gemer alto. Mas eu não posso continuar aqui, ou irei...
-Deem-me licença, preciso estudar-. Levantei-me e sai apressadamente da sala de refeições, Antonieta veio logo em seguida, parecia preocupada e envergonhada, suas mãos parecem trêmulas e seu rosto está corado e com gotículas de suor o que deixa suas poucas sardas em evidência. Será que ela seria capaz de fazer aquilo comigo? Eu acho que não.


Mais tarde, enquanto eu estou tocando o piano que está no meu quarto, estou me desconcentrando de minuto em minuto pensando no que aconteceu no café da manhã, como alguém pode fazer aquilo comigo, ao redor de várias pessoas? E se alguém percebesse! Seria o meu fim.
-Concentre-se ou nunca chegará as grandes óperas de música clássica- Virei rapidamente para ver Louis parado no soleira da porta, ele sorriu e começou a se aproximar -Levante-se, por favor, minha pequena Marc- Levantei e ele se sentou e me conduziu a sentar nas suas pernas -Você se lembra de quando começou a tocar? - Assenti que sim, todas as lembranças vieram à tona em minha cabeça -Seus dedos eram pequenos demais, então eu colocava suas mãos em cima das minhas e enquanto eu tocava, você pressionava a ponta dos dedos nas juntas dos meus dedos. Ficávamos tão extasiados com a música que nunca ouvíamos Charllote gritar pela gente-. Sorri sem que ele percebesse, aqueles foram meus melhores momentos, era tudo tão inocente e simples!
-Papai, por que não pede o divórcio a Charllote? -. Levantei-me para olhar em seus olhos e comprovar se será sincero comigo.
-Não vou falar sobre isso, não é necessário-. Ele ficou cabisbaixa e não me olhou nos olhos. O que me dá certa certeza de que ele tem mais medo de Charllote do que eu podia imaginar. Fiquei um pouco irritada com isso e com ele e simplesmente não quero mais ficar perto dele, ao menos não agora.
-Venha Antonieta, vamos nadar! -. Olhei para Louis, que continuava cabisbaixa e silencioso. Depois olhei para Antonieta que já está perto da porta me esperando, fui em direção a Antonieta, mas quando íamos sair ele disse:
-Me perdoe... -. Dei as costas a ele e sai de mãos dadas com Antonieta, não quero e nem necessito de seus perdões.



Estamos estiradas em uma grande toalha cheia de desenhos de flores, perto da praia onde há uma vegetação parecida com cevada só que verde; estamos nos secando ao sol e tudo está muito calmo, como eu sempre quis que estivesse. Apenas o barulho do mar quebra o silêncio pacífico que nos envolve e nos invade de uma maneira sem igual.
Antonieta suspirou como se sentisse culpada. Ela apoiou o cotovelo esquerdo na toalha e equilibrou a cabeça na mão, de modo que pode me olhar nos olhos, sem ficar ruborizada como das primeiras vezes em que fez isso. Sinto-me constrangida, pois ela está me olhando de uma forma diferente, está me avaliando como se esperasse um gesto meu para fazer alguma coisa, então eu sorri como sempre faço quando ficamos muito tempo em silêncio.
Ela inclinou-se sobre mim e depositou seus lábios nos meus, foi um beijo casto e rápido, mas me desconcertou por completa. Sentei a fim de colocar as ideias em ordem, mas acabei olhando pra ela por sobre o ombro, seus olhos verdes estão presos em mim, o que se passa neles é tão evidente, uma mistura de alegria e remorso pelo que acabou de fazer.
-Marc me desculpe, eu... Eu, eu não... Deveria... -.
-Você gosta de mim? -. Engatinhei até ela e novamente me sentei, só que bem na sua frente, onde posso ver de perto sua expressão e suas sardas, por incrível que pareça eu gostaria de ter sardas como as dela, assim eu iria parecer mais inocente do que realmente sou.
-Eu... Sim, eu gosto de você, mas... Mas não quero que goste de mim, apenas para não me decepcionar-. Ela abaixou a cabeça, mas eu coloquei o dedão e o dedo indicador em seu queixo e levantei seu rosto gentilmente para que ela me olhe nos olhos, novamente sorri, mas meu sorriso saiu tremulo e hesitante.
Quero com todo meu coração e meu ser, que algum dia eu seja perdoada por fazer o que eu irei fazer.
-Eu realmente gosto de você Antonieta, e se me deixar eu posso gostar de uma forma mais profunda ainda-. Soltei seu queixo e lhe acariciei o rosto, até tirar uma mexa alaranjada de cabelo da frente do seu olho, ela ruborizou e sorriu, apaixonada, percebo eu.
Eu não devo fazer isso com ela, mas eu também não quero magoá-la, não mesmo!
Aproximei meu rosto do seu, até nossos lábios se encontrarem, novamente. Invadi sua boca com minha língua e ela me retribuiu com a sua. Sua boca tem um sabor tão doce, que me despertou e me incentivou a fazer algo ousado.
Enfiei minha mão direita por baixo do seu biquíni e encontrei seu seio grande e farto de mulher madura, acariciei seu mamilo direito já teso, Antonieta parou de me beijar, encostou a testa na minha e começou a gemer baixinho com meu toque. Fiquei com vontade de dar-lhe mais prazer então a fiz deitar carinhosamente na toalha de flores. Ela mais parece uma elfa suada, excitada e ruborizada, o que me deixa de certa forma excitada também, mesmo eu não sendo lésbica.
-Por favor, não... Não pare!... - Um meio sorriso formou-se em meu lábio, que gratificante saber que ela quer mais. Desamarrei a parte superior de seu biquíni e o deixei em cima das nossas toalhas de praia. Sua respiração acelerada faz seus seios subirem e descerem, tão redondos e empinados, lambi meus lábios de pura luxúria e sem demorar mais nenhum segundo tomei seu mamilo direito em minha boca, e suguei-o -Ahhh!!! -. Ela geme com a respiração acelerada pela excitação, isso me excita tanto. Dei leves mordidinhas e puxadas rápidas naquele pontinho macio e alaranjado, ela gemeu alto, totalmente desinibida de vergonha, esse seu ato me deu mais coragem e excitação para continuar a tortura prazerosa. Desci minha mão por sua barriga definida até o começo do seu biquíni de baixo, rocei os dedos lentamente sobre seu ventre e pude senti-la arrepiar, fiz esse movimento até chegar na lateral do seu corpo, onde se encontra a amarração do seu biquíni verde, desamarrei o pequeno laço, fiz o mesmo com o laço do outro lado e então tirei esse pequeno triângulo de pano da sua feminilidade.
-Você é tão linda Antonieta! Se parece com uma elfa, só que sem orelhas pontudas e muito mais gostosa! - Confesso que nem eu mesma me conheço agora, mas o que eu estou dizendo não é mentira, Antonieta realmente é gostosa e está me deixando de um jeito delirante e diferente, ela sorriu com meu comentário e acabou fechando as pernas de vergonha -Por que está com vergonha de mim? Já não fizemos o bastante para você deixar de ser tímida comigo? -. Ela passou a língua nos lábios antes de falar, isso me deixou pulsante ''lá embaixo'' e com uma vontade enorme de beijá-la, mas me contive, primeiro quero ouvir sua resposta.
-Desculpe-me, mas é que eu nunca fiz isso antes e também nunca fui chamada de linda ou de gostosa isso me deixa constrangida vindo de você! -. Ela sorri tão envergonhada e ao mesmo tempo tão sedutora, que nem sabe o efeito que isso está fazendo em mim agora.
-Você é muito ''gostosa'' , Antonieta- Brinquei com as palavras de modo que eu a deixei roçando as pernas dobradas, na minha frente, sorri maliciosamente e beijei seu joelho -Vamos, abra-as para mim, por favor- Fiz beicinho como uma criança que quer algo, mas ela apenas sorriu e não abriu as pernas -Se você abri-las para mim... - Passei o dedo indicador entre seus joelhos fazendo-a morder o lábio inferior e me deixando mais excitada -Eu deixarei você dormir na minha cama! -. Continuei roçando o dedo entre seus joelhos até ela decidir afastar as pernas para mim, percebi que ela, assim que abria as pernas, olhava para o céu, mas não para mim, então resolvi chamar sua atenção de uma maneira audaciosa.
Comecei beijando a aparte interna da sua coxa direita e então desci cada vez mais para perto do seu sexo, parei em sua virilha e comecei a lambe-la de tal forma que ela regozijou-se sobre a toalha floral.
-Ahhh! Isso é tão bom! -. Ela suga e morde os próprios de lábios de tão excitada que está ficando e olha que eu nem comecei de verdade.