Páginas de papel magnético...

19 de agosto de 2014

Eu realmente não sou normal - parte14

Parei de beijar sua virilha e comecei a fazer uma trilha de beijos em sua pele bem depilada até chegar ao seu ''pontinho do prazer'' ou seja seu clitóris. Comecei lambendo-o e depois a dar rápidas chupadas. Com as mãos livres acariciei seus lábios vaginais, mas sem penetrar-lhe. Antonieta está se contorcendo de prazer e já não tem mais nenhuma vergonha de gemer loucamente.
-AHHH... Farell! Eu... Eu vou... Explodir! -. Ela gozou e eu lambi seu doce e inebriante gozo, limpei os cantos dos lábios olhando-a de forma sexy e excitada. Ela olhou para cima satisfeita, suada e sorridente como uma criança que acabou de ganhar um presente. Deitei-me sobre ela e abri as pernas, deixando-as uma de cada lado de sua cintura, que mesmo sendo mais velha que eu, tem uma estatura não tão alta, o que me ajuda e muito.
-Você gostou, Antonieta? -. Ela olhou-me, posso ver o prazer e a satisfação brilhando em seus olhos verdes e redondos.
-Esse é o segundo melhor momento da minha vida! Pois o primeiro foi ter te conhecido! -. Queria poder sentir o mesmo que ela, mas meu melhor momento foi ao lado de Louis e isso nem mesmo Charllote pode mudar.
-Fico muito feliz de você se sentir bem-. Aproximei o rosto do seu e lhe beijei os lábios avermelhados de tanto serem mordidos por ela mesma, deixei minha língua brincar com a dela, enquanto minha mão desce sorrateiramente pelo seu corpo em direção a sua feminilidade.
-Marc! Onde você está?! -. Sai de cima dela e fiquei em pé, já que ainda estou vestida com meu biquíni azul caribenho de alguma grife da qual não me interessa o nome.
-Oi, papai! -. Gritei e caminhei apressadamente até onde ele está, para dar tempo a Antonieta para ela se recompor, ainda bem que ele está bem longe, se não daria para vê-la nua e muito satisfeita.
-Eu não te vi na praia, pensei que estivesse afogado e por pouco eu não chamo a polícia e quem mais necessitasse para achá-la -. Segurei a mão dele e o fiz dar meia volta comigo, para assim ficar de costas para onde Antonieta está.
-Não deve se preocupar tanto comigo, Louis, pois senão vai ficar com os cabelos brancos e eu não quero ver seu belo cabelo loiro escuro ficar branco tão rapidamente. Agora venha vamos nadar ou será que está sem tempo para nadar comigo? -. Ele acariciou meu rosto e me puxou para mais perto de seu corpo, vestido apenas por uma bermuda de cor palha de linho dobrada no joelho e uma blusa branca de mangas curtas de linho.
-Eu sempre terei tempo para você, Marc Farell- Ele sorriu, entreabriu os lábios sedutoramente e me deu um beijo de língua possessivo e amoroso como de um namorado do colegial, li isso num livro e achei interessante. Parei de beijá-lo para respirar e aproveitei para olhar ao redor, mais precisamente para onde está Antonieta, minha elfa gostosa. Mas não a vi, o que significa que ela ou está envergonhada ou ainda está se recompondo, mas não importa continuarei dando cobertura a ela o tempo que precisar.
-E então vamos? -. Louis segurou minha mão direita e beijou os nos desta, me deixando um pouco ruborizada, pois eu sei o que isso significa. E prefiro não pensar muito nisso.
-Vamos! -. Deixei-o passar o braço esquerdo sobre meus ombros e me guiar em direção à praia. A brisa litorânea me inundou os pulmões e acho que inundou os de Louis também, pois o vi soltar o ar calmamente e sorrir feito um bobo feliz e totalmente despreocupado. Nem parece ser o homem de negócios que eu costumo ver sempre, tão formal e controlado, tão monótono como Charlote gosta. Ele percebeu meu olhar sobre si e sorriu ainda mais. E que sorriso mais belo e sincero, queria que ele só sorrisse assim para mim, pois assim eu poderei pensar que ele realmente não é meu pai, mas sim meu amante apaixonado.
-Você fica lindo vestido de roupas informais. Queria que se vestisse assim mais vezes-. Acho que Louis adorou o meu elogio e quis agradecer de alguma forma, pois me soltou e começou a se despir bem na minha frente; mesmo sabendo que ele só vai ficar de sunga e não pelado, eu não consigo respirar normalmente e minha garganta está seca, me fazendo engolir em seco repetidas vezes com a imagem bela dele tirando a blusa e colocando de lado na areia branca da nossa praia particular. O pior é que ele percebeu que está me seduzindo e agora mais do que nunca está fazendo isso de propósito, pelo simples prazer de me seduzir. Só que eu não vou deixar isso barato, não mesmo.
Cheguei mais perto dele, antes que ele pudesse alcançar o botão da bermuda e passei a ponta dos dedos no seu abdômen sarado e desci calmamente, fazendo-o rir de prazer, em direção ao botão da sua bermuda. Desabotoei o botão e muito, muito sedutoramente e lentamente abri o zíper de sua bermuda; fiz questão de fixar o olhar no seu e pelo visto ele também fez questão de fixar no meu. Enquanto olhamos nos olhos um do outro, enfiei os polegares nas laterais da bermuda dele e comecei a puxá-la para baixo, com um cuidado extra para não puxar sua sunga e deixá-lo pelado, mas bem que eu gostaria de fazer isso.
-Você fica linda sem roupa alguma! – Sorri fazendo um biquinho pra ele e acabei de puxar sua bermuda pra baixo, ele acabou de tirá-la e a deixou perto da blusa, que está na areia – Não faça esse biquinho para mim, Marc Farell, ou serei obrigado a beijá-lo, entendeu bem? - Ahh! Então é assim não é. Aproximei o rosto ao dele e fiz o biquinho, mas antes dele me beijar eu me esquivei rapidamente e fiquei atrás dele. Ele se virou com uma cara de zanga risonha e começou a correr atrás de mim, que não sou tão rápida assim e acabei sendo enlaçada pelas costas, pelos fortes braços de Louis – Sua malandrinha! Quero que fique sabendo que eu sou bem mais rápido que você e que vai ser impossível você fugir de mim-. Ele me virou de frente pra ele e me prensou contra seu corpo definido e sem nenhum pelo. E calmamente me beijou, a princípio devagar, mas quando eu passei os braços em torno do seu pescoço para ter estabilidade, ele aprofundou o beijo, me fazendo sentir toda sua boca na minha. Quente, deliciosamente sedutora, mas eu tive que me afastar para respirar ou acabaria desmaiando.
-Que tal nadarmos antes que anoiteça? -. Perguntei apenas para fazê-lo desviar a atenção dos meus lábios, funcionou por algumas frações de segundos até ele me pegar no colo. Eu não estava esperando por isso e acabei gritando de surpresa, Louis começou a rir e a correr em direção ao mar comigo em seus braços.
Ele não me jogou dentro da água, ainda bem, mas ao se jogar me levou junto e mesmo depois de emergir continuou me segurando firmemente em seus braços e eu continuei com os braços frouxamente envoltos em seu pescoço.
-Faz tanto tempo que não fazíamos isso- Louis está sorrindo de orelha a orelha como um adolescente rebelde, cheio de vitalidade e energia de sobra, o que me deixa feliz, pois eu adoro ver as pessoas ao meu redor felizes e de bem com suas vidas. E Louis é a principal pessoa que eu gosto de ver feliz – Deveríamos ter feito isso mais vezes; bom, ao menos agora temos essa chance. E o melhor é que podemos incrementar algumas outras coisas que aprendemos nesses dias, não é mesmo? -. Ahñ?
-Como assim? Coisas que aprendemos nesses dias? -. Ele me soltou e eu comecei a boiar como ele já estava fazendo. Ele me virou de costas para si e me fez colar as costas no seu corpo. Só o deixei fazer isso, pois não há ninguém na praia que possa nos denunciar.
-Quer mesmo saber? -. Balancei a cabeça que sim e pude senti-lo sorrir perto do meu pescoço, antes dele me beijar neste ponto tão sensível em mim. Louis continuou me beijando o pescoço enquanto enfia os braços por baixo das minhas axilas e posiciona as mãos por baixo da parte de cima do meu biquíni. E então começa a torturar meus mamilos já tesos de desejo, ele os aperta, passa somente a ponta dos seus dedos sobre eles e faz um movimento de fricção que me deixa muito excitada; ele faz isso lentamente e depois mais rapidamente, e quando eu fico a ponto de ter uma explosão de orgasmos ele parece saber apenas pelos meus gemidos e minha respiração acelerada e para. E então começa a me torturar de novo com seus movimentos prazerosos, mas desta vez eu resolvi falar.
-Por favor... Louis... Pa-pai... Pare de me torturar... E... Ahhh! ... – Eu não consegui terminar de formular a frase, pois minha voz sumiu entre meus gemidos excitados, pois Louis enfiou a mão direita na parte de baixo do meu biquíni azul caribenho e começou a acariciar meu clitóris com tanta maestria que me levou ao meu primeiro orgasmo – Enfia os dedos na minha vulva, Louis- Fiquei envergonhada de dizer ‘‘boceta’’, então optei por um nome mais científico. Ele entendeu prontamente o que eu quis dizer e desceu os dedos lentamente até a minha ‘‘entrada’’ e enfiou o dedo indicador gentilmente em mim, não me causando nenhum tipo de sensação ruim, mas um monte de sensações boas e libidinosas das quais eu jamais deveria ter com ele, só que eu estou tendo e estou gemendo indecorosamente por causa disso. Ele achou meu ponto G e começou a acaricia-lo lentamente e então rodou o dedo dentro de mim, mas então o tirou, eu ia questioná-lo pelo por que dele se retirar de mim, quando ele novamente enfiou o dedo em mim, mas desta vez está mais grosso, o que quer dizer que há dois dedos dentro de mim, me dando um prazer tão torpe e delicioso, que me faz esquecer até do meu nome – Movimente-os rapidamente dentro de mim e me faça gozar, Louis-.
-Com todo o prazer do mundo, Marc-. E foi o que ele fez, me fez ter não apenas um orgasmo, mas vários em sucessões sucessivas. Depois desse ato fiquei com mais vontade ainda de ter mais orgasmos múltiplos e de também dar muito prazer ao meu amante, então eu me virei de frente pra ele e mergulhei de olhos abertos para abaixar sua sunga verde escura. Sorri dentro da água ao ver sua ereção e emergi logo em seguida.
-Será que ainda temos tempo para mais um round? -. Sorri maliciosamente e tive minha pergunta respondida pelos lábios saborosos de Louis Skywell Momtriz colados aos meus, me beijando calorosamente. Ele passou as mãos nas minhas costas e me puxou para mais perto da sua ereção, a senti colada no meu biquíni e não perdi mais tempo usufruindo o momento. Puxei um dos lados do meu biquíni, deixando minha vagina bem exposta para poder se encontrar com ‘‘ele’’. Passei o braço esquerdo no ombro dele e segurei seu pênis com a mão direita e o guiei até minha entrada, ele movimentou-se para cima e enfiou todo seu pau pra dentro de mim, me fazendo quase gritar de prazer. Ele segurou minhas nádegas e dessa forma começou a me movimentar para cima e para baixo, me penetrando cada vez mais fundo, se é que isso é possível, mas com o tamanho do pênis dele eu não duvido de nada.
Quando chegamos ao ápice do nosso prazer ou da nossa loucura, eu acabei por arquear o corpo pra trás de tanto prazer que eu senti. Louis por sua vez, sorri de orelha a orelha e me olha carinhosamente. Depois ele saiu de dentro de mim e arrumou a sunga e eu arrumei a parte debaixo do meu biquíni; ele beijou-me demoradamente e com tanto carinho e apreço que me deixou ruborizada de vergonha, pois ao tentar fazer meu joguinho de sedução acabei seduzida mais uma vez, primeiro por Antonieta e agora por Louis.
-Acho melhor sairmos da água ou viraremos uvas passas- Louis riu junto comigo pela minha frase, mas entendeu o que eu quis dizer, pois nadou calado ao meu lado de volta para a areia. Sentamos um ao lado do outro na areia sem dizer nada até que percebi – Eu disse que viraríamos uvas passas. Olha meus dedos! -. Mostrei meus dedos a ele que sorriu e segurou minhas mãos entre as suas. Seu olhar se prendeu no meu e ao olhar naquele azul piscina dos seus olhos, eu percebi o que ele diria a seguir.
-Eu te amo, Marc Farell e sempre vou amar, e não importa o que aconteça eu sempre vou te amar-. Sustentei seu olhar, mas não consegui sustentar um sorriso nos lábios. Posso ter vários defeitos, mas um deles eu faço questão de não ter que é a falsidade, às vezes posso ser falsa, mas só faço isso para me proteger ou para ter o que eu quero. E agora eu não quero nada e não preciso me proteger de nada.
-Marc? -. A voz suave e baixa de Antonieta me fez virar imediatamente a cabeça para olhá-la. Ela colocou a túnica curta de praia branca que compramos em uma das várias lojas em que entramos e como eu havia dito a ela, ficou realmente perfeita nela.
-Oi, Antonieta! – Fiz um sinal pra ela com o dedo indicador, para esperar só um segundo e ela assentiu que sim e virou-se de costas para mim. Segurei no braço direito de Louis e coloquei o queixo no seu ombro, ele me olhou sorridente e eu retribui o sorriso – Se não se importar eu vou ir para casa agora com Antonieta, pois estou exausta e com fome-. Ele me questionou com os olhos e eu assenti entendendo o que ele queria perguntar.
-Bom, então depois nos vemos, tudo bem? -. Assenti que sim aproximando os lábios do dele e lhe dando um selinho, desprovido de qualquer malicia para não provocá-lo.
-Até mais tarde, papai-. Levantei e fui em direção a Antonieta que ainda está de costas segurando nossa cesta de piquenique, passei a mão por dentro do seu braço e a puxei para mais perto de mim; meu simples gesto de amizade a deixou ruborizada como uma maçã, o que me deu vontade de mordê-la, mas eu não posso fazer isso aqui, não enquanto Louis estiver com o olhar cravado em minha pessoa ou na minha bunda, não sei ao certo.


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