Páginas de papel magnético...

20 de maio de 2012

Primeiro presente - parte 9

Um minuto pra nove horas, meu peito pula com as batidas desenfreadas do meu coração; bateram na porta e Antonieta foi atender; o que eu ia fazer com ele, não disse que era um jantar ou coisa do tipo, disse apenas que não queria ficar sozinha, e agora?.
-Boa noite senhorita Marc! - Fiquei imóvel na frente dele, não consegui sorrir direito e ele riu -Espero que não se importe mas, comprei um presente pra você! -. Ele me comprou delicadas luvas de renda bege, perfeitas eu diria, sorri feliz com o belo presente.
-Muito obrigado senhor Henry, eu as adorei! Podemos conversar na biblioteca? -. Ele sorriu e me seguiu até lá; tranquei a porta e ele não percebeu. Sentamos no sofá, ele estava calmo, apenas me olhava risonho, então ele disse:
-Não consigo acreditar que você irá embora amanhã; sentirei tantas saudades de você, Marc- Ele estava triste, me olhava com medo da nova perda- Por que não me visitou depois daquele dia em que estive aqui? -. Desviei o olhar pra janela, sorri sem notar que ele me observava atentamente.
-Tive que estudar muito e minha mãe me levou a alguns desfiles, então fiquei sem tempo, me desculpe-. Ele ainda me olhava, espero que tenha acreditado, não vou contar a verdade, nunca.
-E quando você partir, como posso me comunicar com você, Marc? -. Olhei pra ele, nunca tive um celular, não posso dar o número do nosso próximo hotel e se Louis atendesse.
-Me dê o número do seu celular e do restaurante! Prometo ligar sempre que eu tiver um tempo livre-. Ele sorriu animado, sorri tímida; dei-lhe um papel e ele escreveu seu número.
-Pena que não serei beijado quando você desligar- Sorrimos, ele não se esquecera, que bom -Me desculpe dizer isso, mas não suporto a ideia de ter você longe de mim- Ele segurou minhas mãos, fiquei tensa e minhas bochechas coraram, pois as senti quentes -Acho melhor eu não fazer isso, se não ficarei sem suas ligações, o que já seria muito triste pra mim-. Ele soltou minhas mãos; algo em mim o queria, e agora.
-Eu o quero... Senhor Henry... Agora, antes deu ir embora amanhã -. Falei nervosa e as palavras saíram fracas, mas ele ouviu, e sorriu.
-Posso tocá-la? -. Balancei a cabeça que sim; ele acariciou meu pescoço suavemente, repousou a mão em meu queixo e puxou-me calmamente para si; seu lábio tocou no meu, ele estava quente, fiquei arrepiada e afastei-me dele, ele sorriu pra mim.
-Marc eu quero você; quero seu corpo, seu cheiro, seu âmago!!! -. Sorri discretamente e ele percebeu, levantou meu queixo, fazendo-me olhar naqueles olhos sedutores e engraçados. Eu não sei por que, mas eu queria mais, queria ao menos uma vez.
-Posso brincar com você? -. Minha pergunta soou meio desajeitada, mas ele sorriu que sim. Sentei em sua virilidade, ele passou a mão em minhas pernas dobradas ao lado de seus quadris; beijei seu pescoço, meus suaves lábios o deixaram excitado, beijei novamente e senti algo ficar rígido no meio das pernas dele, sorri sem ele ver e lhe beijei o lábio, aquilo ficou grande, ele passou os braços em volta da minha cintura e me apertou gentilmente, eu o havia deixado excitado e aquilo também me deixava excitada, pois estava roçando minha calcinha, ele me movimentou e eu gemi em seu ouvido, deixei-o mais excitado ainda, sua respiração ficou alterada e ele riu baixinho, mas eu pude ouvir.
-Por que Marc? Por que faz isso com um homem que não sabe quando à vera novamente? -. Olhei em seus olhos, estavam alegres, mas receavam me deixar, sorri alegremente.
-Quero deixar-lhe feliz uma última vez, tudo bem? Sei que é esquisito, mas gosto de você, senhor Henry! -. Henry parecia que ia explodir de felicidade e eu também, ainda sentia aquilo roçar-me; ele me beijou novamente, depois beijou meu pescoço, eu gemia baixinho e minha respiração ofegante o fazia sorrir. Discretamente abri o botão da sua calça, depois o zíper; ele me olhou um pouco surpreso, uma garota da minha idade não deveria saber dessas coisas, mas Charllote me ensinou o suficiente pra deixar um homem feliz.
-Marc, você é apenas uma garota, não sei se devo fazer isso com você-. Sorri sedutora e sai de cima dele, na frente dele tirei as ankle boots, as meias, e depois o vestido; ele ficou surpreso com meu corpo já adulto, de uma perfeita mulher em uma delicada jovem. Sentei nele e comecei a desabotoar sua blusa social branca, ele passou as mãos em minha cintura, me deixando quente e ele mais excitado, eu sorria alegre e ele apenas me observava; para um homem de quarenta anos ele estava muito em forma, deve ir a academia diariamente.
-Tem certeza de que quer fazer isso Marc? Não quero que se arrependa depois-. Sorri perfeitamente decidida.
-Nunca me arrependerei de fazer isso com você! -. Ele sorriu, como se algo dentro dele houvesse se emocionado com minhas doces palavras. Ela batia na porta rapidamente, o sinal.
-Obrigada Antonieta! - Vesti o vestido- Eles chegaram!!! -Nos arrumamos e saímos da biblioteca.
-Olá Henry! Marc faça-nos o favor de ir para seu quarto- Olhei pra Henry que sorriu, então eu fui, levando junto Antonieta- Charllote você também, quero conversar a sós com Bernard- Ela olhou-me com raiva e foi para nosso quarto- Por que Henry? Poderia ter escolhido qualquer uma no mundo, mas por que Marc? -. Henry não teve coragem de me encarar, e quem teria?.
-Não consegui controlar meus sentimentos, ela se parece tanto com Victoria! -.
-Sinto muito mas ela não é Victoria, e nunca será; então trate de esquecê-la e nunca mais procurá-la!!!-. Se Charllote ouvisse, tudo estaria acabado. Estou furioso, como minha pequena e amada Marc pode fazer isso? Como?. Henry apenas me olhou com raiva e tristeza, e foi embora, só espero que seja pra sempre.





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